
Para os naturais das ilhas de S. Tomé e Príncipe, falar-se de kavede (kabudju) não é novidade nenhuma. Lembram-se de vizinhos (nha kumpadri - konpa mu, em foro) bastante amigos da horta, do campo, do milho, da mandioca; do Nho Toni, do migu Djon e de Nha Maria. O que muitos foros não sabem é que cabo verde, sendo um país sem chuva e bastante pobre, não obstante com maior índice de desenvolvimento económico do que S. Tomé e Príncipe, deve-se à sua composição por descendentes de europeus que são fruto de sistemáticas violações perpetradas por ex-colonos brancos, possuindo características que se assemelham com a pele clara ou desbotada. Não tirando, por isso, o facto do nosso país poder mover-se pelos seus próprios pés, devido à sua condição de pluviosidade bastante favorável. Os sanpadjuds e os badius, conforme são tratados de forma racista os naturais de ilhas do barlavento e sotavento, respectivamente, têm feito todo o esforço para se afastarem da Mãe-África, para se integrarem na comunidade de europeus. Por não serem estúpidos, poderiam aproveitar a forte paixão que nutrem os europeus pelos mulatos, seus descendentes bastardos abandonados por terras de África. A propósito, gostaria de relatar um pouco da história desses descendentes de europeus, que se orgulham tanto das suas origens (acidental e bastarda).
Na sua maioria, os mestiços são crias de presos políticos criminosos, assaltantes, assassinos e piratas condenados, renegados e execrados às ilhas de cabo verde. Muitos desses criminosos criaram nos seus descendentes um instinto selvagem que perdura há vários séculos, rotulando os kabudjus como "nhos libra", que por tudo e por nada se desferiam golpes fatais de faca em outros seres humanos, mesmo sendo seus familiares e amigos. Pode-se ver que em S. Tomé e Príncipe, as moças "mina kavede" são “lololapi” (vajins ou kabras), abandonam a escola muito precocemente, e acabam grávidas ainda sem idade média para se tornarem mães. O mesmo se passa com os rapazes que vão bastante cedo para o campo de cana de açúcar, passando o tempo a fabricar a maldita aguardente (grog - pontxi), vulgo caxaranba.
Por causa da sua origem bastarda (resultante da fusão caucasiana e negra - pretexto que serve de desculpa para se considerarem não-africanos) e da coloração safada, carcaçada e características próximas da de europeus, os kabudjus são bastante preferidos e concorridos para o processo de adopção, na Europa, pelos europeus inférteis, chegando mesmo a dirigirem-se até cabo verde, rejeitando propostas de crianças negras "achocolatadas" que procuram afecto e amor, em centros de acolhimento de países onde se encontram. Esses aspirantes a "pais" afirmam não serem racistas para com os africanos, mas na hora de demonstrarem o seu sentimento mais profundo, aí verifica-se neles um pavor enorme pela cor "escura". Porém, o seu amor que deveria ser genuíno e indiferente para com uma criança, independemente da coloração da sua pele, lamentavelmente, não o é!

Tenho visto videoclips "made in S.T.P." com “foros” (é mais algo parecido com gabão) a cantarolar ridiculamente em "crioulo cabo-verdiano". Pareciam doidos varridos em pleno ritual satânico, a berrarem como um burro sem orelhas... Esses insanos ingratos que se parecem com NGANDUS mufinos, deveriam levar 100 chibatadas de chicote de pau-de-grão e levados para a escola para aprenderem alguma coisa útil. Têm que se decidir se são foros ou se são cabo-verdianos. Temos o K. Mendes, A. Dias e C. Domingos que têm a origem kabudju, e a estes não poderemos contrariar as suas tendências culturais, embora pouco ortodoxas para actuarem em solo são-tomense. Por outro lado, muitos desses sons e ritmos que não se adequam e não são tradicionais do foro fazem ferir os ouvidos, e até apetece desligar o rádio quando se ouvem cantorias de são-tomense num vergonhoso e "ranhoso crioulo de cabo verde".

Falam da identidade cabo-verdiana em S. Tomé e Príncipe e que ao mesmo tempo são de cabo verde. Até um alto dirigente daquele país se imiscuiu em assuntos da Nação são-tomense, proferindo declarações doentias que denegriram a imagem do governo e do povo são-tomense, quando lamentava o sofrimento de seus filhos em terras de S. Tomé. Afirmando que esses descendentes cabo-verdianos, naturais de S. Tomé e Príncipe, mereciam ser tratados dignamente, como se fossem maltratados pelos foros. Muitos desses malditos de duas faces, que têm poder e estão numa posição social mais vantajosa não reclamam nada. Esses sim, são cidadãos são-tomenses com os olhos postos no petróleo, nas riquezas das ilhas maravilhosas do equador. Portanto, vivem bem e levam uma vida regalada, como se não fossem descendentes de povos estrangeiros, levados como escravos para prestarem serviço como serviçais no regime fascista colonial português. Têm todos os melhores direitos que os pobres nativos são-tomenses (foros), chegando mesmo a existir alguns elementos de origem cabo-verdiana e tonga, a ocupar lugares de relevo no governo e cenas políticas do nosso país. Não sei por que razão, os dirigentes kabudjus não vão à Europa (periferia de cidades holandesas, espanholas, portuguesas, francesas, britânicas, etc.), América, Canadá e outras paragens, por onde andam como piolhos, exigir o melhor tratamento dos filhos da sua terra querida.
Acho que foi um abuso de confiança, a atitude mesquinha e ousada desses políticos cabo-verdianos. Na minha óptica, julgo que a solução seria simples para pôr fim ao sofrimento dos seus bastardos. Pegava em navios, aviões usados pelos colonos que os trouxeram para S. Tomé, enchiam-lhes em contentores e repatriava-os de volta a "Nha Terra Sabi". Uma terra amada, querida, sabi, em que todos os seus filhos tentam sair e permanecer longe o mais que podem, seja em África, na América ou na Europa. A fama de descendentes de kabudju é bem conhecida como a de "cirigaitas" brasileiras pelo velho continente fora, tratando-se de assunto de “PUTARIA”, criminalidade, adultério, imoralidade e atitudes raciais e preconceituosas.
SACRILÉGIO!!
Jykiti Wakongo
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