Monday, July 07, 2008

FOLO FASU?!

FOLO FASU?! - OS FALSOS SÃO-TOMENSES?!

O problema que actualmente foca a identidade dos políticos são-tomenses e milhares de africanos como cidadãos que repartem as suas teorias ideológicas (se é que se pode afirmar que têm alguma) com as dos europeus e norte-americanos tem comprometido em certa medida os desígnios das Nações africanas, em particular a são-tomense.

O que se verifica é que não são a maioria dos são-tomenses que vão se transformando em estrangeiros e gerindo instituições governamentais e se inserindo na Assembleia Nacional como cidadãos representativos do nosso povo. A população carente e desesperada pelo emprego, pela a melhoria de condições salariais, educativas, sanitárias, etc., vai sendo excluída da participação nessa distribuição de riqueza, que é acumulada nas mãos dos políticos e ex-políticos em negócios obscuros. A elite são-tomense é que se safa do abismo em que colocam o povo e os pequenos mais desfavorecidos, que nem chegam a ter voz em coisa alguma, e que são fieis às leis decretadas pela elite impostora, à Pátria, não possuindo senão a sua nacionalidade de origem.

Pela constituição emprestada ao europeu e que está recheada de erros evidentes, apenas alguns desses cargos excluem a participação activa de elementos estrangeiros ou portadores de dupla ou mais nacionalidades. O caso de São Tomé e Príncipe é gravíssimo, porque com o despertar para o Petróleo, todos os que manipularam esquemas maquiavélicos contra o povo e arquitectaram o assalto ao poder são estrangeiros ou semi-são-tomenses (possuem para além da são-tomense uma ou mais nacionalidades europeias, e outras que se desconhece).

Muitos assuntos importantes que grassam a nossa sociedade não estão directamente relacionados com a portabilidade de nacionalidades estrangeiras, porque existem aqueles que foram autores de maior número de delapidações do património nacional e sempre tiveram uma única nacionalidade que é a são-tomense. Porém, é igualmente verdade que centenas dos que beneficiam de melhores posições sociais obtêm benefícios tanto do lado europeu (que funcionam como intermediários em processos de negociação com o Estado de S.T.P.), rubricando acordos que sustentam os seus interesses pessoais e que são criminosamente lesivos para o nosso povo, como do lado nacional como os mais altos representantes dos pobres e coitados “sem nome”.

Na atribuição de bolsas de estudo, de juntas médicas para o exterior e outras necessidades que fazem parte da política do Estado, o mérito não é usado como requisito há dezenas de anos (tudo funciona com o compadrio e negócios particulares dos detentores da pasta tutelar). A justiça social e política passa por manobras de embustes por parte de altos responsáveis do sector educativo, como a pessoa do director para a formação técnica e superior como da Sua Excelência Sr. (a) Ministro (a) de Educação, e os outros responsáveis ministeriais e governamentais que exigem troca de favores entre eles. Assim, os estudantes (e os doentes) que são eventualmente contemplados com esse “gesto” por parte do Estado partem à busca de uma saída para as suas vidas. No entanto, a partir daquele instante, passam a ser outra vez esquecidos e negligenciados por parte de autoridades competentes que justificam todo o tipo de inviabilidades e incumprimentos com a falta de verbas e o fraco orçamento para o sector.

Para lá do Atlântico, vão se formando jovens, senhores e senhoras que pretendem com as suas forças de vontade contribuir para um futuro melhor para os seus familiares, amigos e o povo, de uma maneira geral. Estes, porém, não sofrem qualquer mudança de comportamento comparados com os anteriores políticos corruptos que lhes ignoravam na diáspora. Ao regressarem, tornam-se os mesmos capachos e insensíveis quanto se poderia imaginar. Desta forma, vão recriando o ciclo vicioso, seguindo os mesmos passos talhados pelos seus anteriores “inimigos”.

O que é por vezes irónico é o facto de revermos aquilo que esses mesmos antigos estudantes endereçavam aos ministros e governos da altura. As suas “Cartas Abertas” à Sua Excelência Sr. Presidente da República, ao (à) Exmo. (a) Sr. (a) Primeiro (a)-Ministro (a), ao (à) Exmo. (a) Sr. (a) Ministro (a) de Educação de São Tomé e Príncipe, quando se encontravam em Cuba, no Brasil, na Ex-URSS, em Portugal, etc., etc. Não pode ser que após a aquisição de conhecimento e a obtenção do canudo passassem a ser tal e qual os ex-dirigentes políticos que por aí passaram! Se esses ex-estudantes eram bestiais, actualmente são bestas…

Há que se mudar as mentalidades retrógradas e optar-se por um rumo em direcção ao progresso social e não continuar-se a propagar revoltas, delinquências, rancores e frustrações entre os nossos jovens. Se existem estudantes que apresentam melhores resultados que outros, porque se esforçaram, então estão melhor qualificados para serem beneficiados com uma vaga num estabelecimento de ensino que os permitirá prosseguir os seus estudos ao nível superior. Seja em São Tomé e Príncipe ou no exterior, embora defenda que o investimento do Estado devesse incidir-se sobre formações realizadas localmente. Isto começa com a frequência nessas instituições públicas dos filhos de políticos e altos dirigentes da Nação, para que sirva de exemplo e dignifique aquilo por que tanto defendem nos seus programas eleitorais.

A orientação tendenciosa e preconceituosa da elite política para que os seus filhos se formem para o exterior tira todo o mérito ao trabalho que tentam desenvolver em prol do desenvolvimento do bem que serve a todos os são-tomenses. A não ser que esses sejam estrangeiros, portadores de outras nacionalidades que não se identifiquem como filhos da Pátria.

Os rumores que têm corrido na praça pública por causa de haver indivíduos que exercem actividades de carácter judicial, económica e financeira, em níveis destacados no nosso país, começam a por em causa a sua fidelidade para com os verdadeiros cidadãos são-tomenses, que não sendo filhos de estrangeiros nem portadores de outros rendimentos extra (fruto de direitos como cidadãos europeus) vão se submetendo aos embustes e promessas de melhoria de condições de vida, enquanto as suas vidas vão se deteriorando e se tornando insuportáveis de se viver. Os seus representantes políticos, pelo contrário, vão assumindo responsabilidades públicas acrescidas e ostentando bens luxuosos aos olhos de todos. Para não falar das contas que detêm em bancos estrangeiros (de países onde possuem a (s) outra (s) nacionalidade (s)) e empresas offshores.

A revolta dos pequenos já se faz sentir e o ponto de saturação pode culminar numa estabilidade político-social bastante melindrosa. A impunidade exagerada e agravante entre os altos responsáveis do nosso país propicia a formação de grupos de cidadãos com ideias e argumentos lógicos capazes de contrariar essa tendência selvagem de aniquilação do povo que se vai desvanecendo sem o pão e sem a saúde. A degradação tem sido sistemática e sem capacidade de recuperação, provocando levantamentos armados e sucessivas quedas de governos. Os falsos são-tomenses que são sobretudo os corruptos e criminosos políticos (incluindo seus comparsas mulatos e brancos – todos “semi-são-tomenses” - que dão golpes em dinheiros do povo negro) que não tendo sido condenados pelos seus actos, continuam prevaricando as leis que de nada lhes servem, apenas para combater alguns desgraçados ladrões de galinha.

Esses falsos são-tomenses, empoleirados em solo europeu com o fruto do roubo, levando uma vida indigente, são os autores de desvios de bens públicos que prejudicaram fortemente a população e que na diáspora vão difamando os negros e o bom-nome do nosso São Tomé e Príncipe e da rica África.

Os que forem realmente são-tomenses, africanos (não vagabundos e oportunistas assassinos dos negros seus "irmãos") concordarão comigo e defenderão a minha visão de sobrevivência, da protecção dos nossos valores culturais ou, ao invés, estarão contra mim e sendo traidores e terroristas quanto os milhares de falsos são-tomenses brancos, mulas e negros que representam S.T.P. que andam por aí.

Quem serão afinal os terroristas em São Tomé e Príncipe? Os elementos entre a população, os governantes (e ex-governantes) corruptos e as suas proles (também estrangeiros) que vagueiam por entre cidades europeias como cães rafeiros, os "são-tomenses fantoches" – sem raízes africanas, ou estrangeiros que se imiscuem nos nossos problemas de Estado?

Todos aqueles que se comportam como camaleões, como os que não definem as suas orientações sexuais, só podem ser prejudiciais para a política do nosso país. Porque quando terminam o saque e que são despedidos dos seus cargos em S.T.P., como fizeram muitos que se auto-proclamam cidadãos são-tomenses no exterior, sendo portadores de dupla nacionalidade (desertores) e carregados com impulsos recalcados latentes não drenados assimilados na sua pobre infância, transmitidos ao longo das suas vidas por seus progenitores labregos (malcriados, rústicos ou grosseiros) e fascistas, transportam consigo um ódio profundo contra os negros e desprezam infinitamente todo o elo de ligação com os negros africanos.

Pelo que se sabe, centenas deles viviam e ainda vão vivendo à custa dos dividendos de esquemas e negócios macabros que sugam a frágil economia política são-tomense. Na minha luta, confrontei muitos “ressabiados são-tomenses” com as minhas ideias e o choque foi brutal! Fui desafiado, tentaram usar golpes altos e baixos para me humilharem e acabaram por perder o seu rico tempo. Nem valeu mesmo a pena, se deram muito mal! Não existe nada que me demova das minhas convicções filosóficas estruturadas e coerentemente lógicas, construídas durante longos anos de contacto e reflexão sobre os problemas dos negros em África e em São Tomé e Príncipe, em particular.

A minha postura perante os infiéis, corruptos, desertores, em suma, traidores da Pátria é clara! Ajo de forma a contrariar essa tendência de injustiça social, corrupção venenosa, abuso de poder, e conduzo uma estratégia de pensamento para o negro não corrupto, instruído e, por isso, criei um espaço de promoção de valores e temas que interessam ao povo são-tomense (ainda em desenvolvimento).

Ao longo das minhas árduas investigações, pude tirar algumas ilações. Entre elas, as que mais se destacam são: os rebeldes que se desertaram da África, numa fuga cobarde, carregando consigo os pertences do povo negro (valores monetários que desviaram nos cofresdos Estados africanos) e um ódio infinito relativamente aos ícones identitários do homem negro. Consigo, esses BELZEBUS muniram-se de ferramentas ideológicas do regime neo-colonial, fascista e, até certo ponto, terrorista contra os negros africanos. Aliados ao seu outrora "inimigo" branco, converteram-se em bufos e nos maiores traidores da história da África. Jamais havia conhecido o carácter demolidor dos camaleões que nem pertenciam ao mundo dos negros nem ao dos brancos.

A África passou assim a ser motivo de chacota, por tudo e por nada e de diversas maneiras. O preconceito e o racismo propagados de forma feroz eram bombardeados por esses agentes infiéis por toda a parte por onde passavam e que lhes aparentassem transmitir-lhes uma paz nas suas almas assombradas. Estavam todos possuídos por espíritos malignos que lhes atingiu nessa fuga pérfida e criminosa. A imagem dos negros já corrompida pelos colonos brancos, que viviam abastados como reis em África, era reforçada com as desgraças fomentadas pelos sucessivos desequilíbrios e frequentes desproporcionalidades na distribuição de riquezas entre os negros, saindo beneficiados dos negócios macabros os brancos e os mulas, e por último os indigentes negros desertores. Quando se lhes apertam os "cojones" regressam ao território em que cuspiram, para sacarem o pouco que ainda resta para os "coitadinhos" dos irmãos negros carentes. A inveja latente que se pode observar nos seus olhares arregalados e nas suas acções violentas em época decaça me fazem lembrar a CORUJA.

Posso garantir-vos que a pior coisa que pode acontecer a uma família – a coisa mais importante e preciosa por que vale a pena LUTAR-, é ser traída por um dos seus próprios filhos! Muitos deles ingratos, ingénuos e estúpidos se fizeram à estrada, como órfãos demãe, mas que de pai – um incógnito – seu progenitor adúltero, mas de quem teriam muito a ganhar… rumaram à terra dos ex-invasores e chegados aí não tiveram como não se queixarem dos maus-tratos dos negros, seus inimigos, que os escorraçavam diariamente para que juntassem ao seu lado branco.

Para todos eles, as suas vidas tiveram uma salvação! Depois de educados sem preconceitos, com tudo do melhor que as suas mães negras lhes poderiam proporcionar, revoltaram-se como macacos ingratos e assumem-se vítimas de perseguições por parte de governantes negros que os querem fora de África. A sua maioria, com os bolsos cheios de pedras de diamante, furtados aos negros (chegando até a encomendar assassinatos em nome do bem material que ambicionava), e as contas bancárias bem recheadas, roga pragas aos negros, à sua mãe e à África.

Uma vez do outro lado da trincheira, esses trafulhas BELZEBUS dizem aos seus agora “amigos” europeus que não se importavam nada que se lhes lançassem umas pastilhas atómicas e que queimassem aquela droga toda… (A África e os seus donos…)

Não é muito normal ouvir-se isso, depois daquilo que o negro passa em nome dos mulas ou desses rebeldes negros! São esses que depois ao lado das suas amizades brancas, aconselham-nas a não pisar o continente negro. Contam-lhes barbaridades atrás de barbaridades, que até metem dó! A minha revolta para com esses labregos insanos é tanta que até faz tremer o inferno.

Nunca havia-me preocupado com o facto de mulas pertencerem mais o lado africano do que o europeu, mas com o tempo, fui constatando que eles temiam ser estigmatizados como negros, até que os cabeças-rapadas brancos lhes perseguissem de morte! Após insultos por parte da sociedade branca, que os rejeita, foram aos poucos se encostando aos negros (que apesar dos pesares - sendo filhos de que eram -, sempre os recebeu de braços abertos) e se juntando às causas dos oprimidos e dos discriminados. Ao seu lado, estavam os tais rebeldes, negros por fora e brancos por dentro! Qual camaleão impostor!Aos que me odeiam pela coragem demonstrada na defesa daquilo que me pertence e ao meu povo negro, por direito, só tenho a lhes dizer que LAMENTO MUITO! Nada poderão fazer para que mude de ideias. Sou e serei sempre firme naquilo que me construiu como negro africano,como cidadão são-tomense, com virtudes e defeitos que são próprios do ser humano, no seu espaço geográfico. Nada nem ninguém jamais poderá atrever-se a enfrentar as ideologias do homem branco, que pretende perpetuar a sua espécie, a não ser que seja retaliado portoneladas de bombas químicas ou nucleares no território oponente.

Nesse aspecto, darei a até a minha última gota de sangue para a causa que defendo. Portanto, em suma, SEREI INTRANSIGENTE E INDOMÁVEL perante quaisquer opiniões, advindas especialmente de teorias de brancos, que tenham carácter desencorajador e que têmfomentado a desgraça dos povos negros em toda a África.

Os negros estão fartos de tanta hipocrisia e tanto cinismo dos europeus e dos seus descendentes. Temos que tratar dos nossos assuntos da nossa maneira e como pudermos, porque embora tenham dedos de europeus e não só, cabe ao povo são-tomense decidir o seu destino, SEJA ELE QUAL FOR!

Para os que acharam o meu texto de certo modo forte (com características "chauvinistas", etc.), gostaria que me respondessem o seguinte: quem é que sempre tem tido tons agressivos e ofensivos contra os negros? Quantos negros são humilhados e assassinados na sua própria terra? Quantos são discriminados e maltratados no Brasil, nos USA e na Europa? Me digam!

São Tomé e Príncipe é pequeno e rico, não necessita de tanto alarido na condução do seu destino. Apenas transparência, seriedade e responsabilização nos actos produzidos durante o tempo de actuação de todos os intervenientes na gestão da coisa pública. Uma vez mais, alerto para o facto de em momento algum cedermos às tentações desses BELZEBUS que não pensam no povo e procuram distraí-lo em momentos festivos e de campanhas de caça aos votos. A influência de alguns anarquistas e falsos são-tomenses, que tentam impingir a nossa sociedade com paleios de estrangeiros que são, podem contribuir para a morte dos nossos valores culturais.

Na minha humilde opinião, prefiro viver na selva, ser odiado por rejeitar as moléstias dos europeus e caucasianos, os seus vícios macabros (“gayismo”, “lesbiquices”, tabagismo, alcoolismo, drogas) a ser estúpido como uns tantos negros que se julgam inteligentes e "cidadãos do mundo", vivendo sob o cheiro do sovaco dos brancos em cidades extremamente violentas.

Nkunzula nen zentxi se!

Kabesa mu sa lizu,
July 04
Jykiti Wakongo

1 comment:

Anonymous said...

muitas dessas cidades são realmente extremamente violentas e poluídas... onde tem muita porcaria. É só ver os assaltos, os bairros cheios de criminosos e delinquentes, com tráfico de drogas e assassinatos gratuitos entre a população trabalhadora e crianças que crescem sem direitos.

Mas hoje quem quer viver na selva? Só algumas tribos de índios e aborígenas da Austrália, e os mais jovens, nem por isso! Por isso, penso que deve ter dito isso no sentido figurado...

AL