Sunday, May 11, 2008

AMOLE DJABU

AMOLE DJABU

NIGGERS, NIGGAZ

O termo niggers (niggaz) é usado para referir indivíduos negros de cabeças rapadas, na sua maioria descendentes de negros norte-americanos. Trata-se de um termo pejorativo, mas na maioria das vezes caracteriza um determinado grupo racial, e que entretanto a variante “nigga” representa o “indivíduo” de raça negra (ou que tenha algum ascendente negro na sua linhagem genética). Esta designação, mais popularmente exprimida pelos negros dos Estados Unidos de América, tem sido propagada através de expressões em músicas violentas e filmes, onde os negros do resto do mundo se sentem representados. Na Europa, em África, na América Latina, os negros querem afirmar-se com base no estilo “thug life”, “niggaz gangsta rap”, por falta de identidade própria que os defina como membros de uma sociedade local, fazendo com que sejam todos associados aos mais variados actos criminosos.


Na América do Norte, os negros, que são marginalizados pela sociedade e pela política euro-americana, vão formando “gangs”, grupos de marginais, que por vários estados têm praticado assaltos, homicídios, tráficos de estupefacientes, etc., e têm conquistado (sobrelotado, até) as prisões deste país. Para os negros americanos (de todo o continente, e os infiéis de outras paragens), o seu sonho americano é ter um exemplar como o apresentado na imagem ao lado (amante do atleta negro, campeão mundial do golfe de todos os tempos). Este é o exemplo dessas vagabundas "oxigenadas" que após correr o meio mundo são concorridas pelos melhores artistas, atletas, cérebros negros de todo o mundo. Chama-se a isso falta de amor-próprio, falta de amor à sua gente, às suas raízes. Partilham toda a sua fortuna com louraças vagabundas que estão prontas para dar o golpe! É desta forma que querem afirmar-se na sociedade euro-americana. O que não se verifica por parte de brancos ricos ou aqueles brancos famosos que se destacam na sociedade, no sentido de se emparelharem com mulheres negras! Depois, em situações de luta pela justiça social, políticas discriminatórias, estes negros ingratos e imbecis voltam-se imediatamente contra os seus parentes negros, acusando-os de racismo, fazendo de tudo para proteger a reputação das suas vadias brancas e agressores racistas euro-americanos.


Não se pode deixar de referir, entretanto, que tal como os negros brasileiros, os negros na América do Norte são vistos como bandidos, membros de “gangs” de traficantes (de narcóticos, armas), habitantes de "ghettos", delinquentes viciados em drogas, especialmente nos subúrbios de Harlem, Queens, Bronx, Brooklyn (Nova York), Chicago (Illinois), Atlanta (Geórgia), El Paso (Texas), Baltimore (Maryland), Denver (Colorado), San Francisco (Califórnia), com forte incidência na Costa Este. Lembrem-se da atitude do Governo norte-americano que, perante a catástrofe natural que atingiu a comunidade de New Orleans (no estado de Lousiana), para manter a ordem na cidade, ordenou aos agentes para que atirassem (a matar) contra os negros (que constituem a maioria da população deste estado), apesar da tardia prestação de socorro às vítimas. Uma vez mais, a "América branca" se esquecera dos seus "Negros" coitados! E não se tratava de RACISMO?!


Muitos músicos negros de “rap”, “hip-hop” e “gangsta rap” têm um enorme historial de associação criminosa relacionado com drogas, assaltos à mão armada, estupro, que são divulgados pelas fontes de comunicação de todo o mundo, ao contrário do que se sucede com músicos brancos (que se fartam de pintar a manta!). Nas periferias de grandes cidades, por exemplo em Los Angeles, em Compton, existe um vasto grupo de delinquentes que, à margem da Lei, construíram as suas próprias “leis” e nas ruas comandam os seus “negócios”, seja de tráfico de narcóticos (que beneficia e sustenta uma elite poderosa branca) seja de sons miseráveis de letras obscenas ao estilo “gangsta rap”, que os jovens de todo o mundo tem adorado e admirado. É uma grande tristeza ver-se jovens que, num país que é denominado de “país do Primeiro Mundo”, onde existe o tal “sonho americano” almejado por negros e brancos em todo o Globo, se vão perdendo em caminhos perigosos (ocultados pelas produções musicais em videoclips que retratam uma vida de boémia, com mulheres giras semi-nuas, bens materiais de luxo e jovens negros ostentando “marcas e gestos obscenos” peculiares de rebeldes das ruas de bairros problemáticos dos EUA), sendo assassinados ou pelos seus colegas negros ou pelos polícias brancos.


O papel dos músicos negros, em particular de estilo marginal, nos EUA, não é o de promover um ambiente de harmonia entre negros, a confraternização, a cultura negra, a justiça social e política entre a comunidade negra, mas sim de incitar os jovens “niggaz” à violência, à indisciplina, à rebeldia e ao crime. O Negro norte-americano é um prostituto da sociedade branca, de euro-descendentes nos EUA; um autêntico “palhaço de circo” que se contenta com publicidades suportadas e proporcionadas pelas fontes (tendencialmente brancas) que gerem a imagem dos EUA, e apesar dos pesares se consideram os melhores negros do mundo. Sabe-se que por mais estúpida que seja uma frase dita por um norte-americano “iletrado”, por mais absurdas e insignificantes que sejam as letras de músicas cantadas por norte-americanos (negros ou não), por mais imorais que sejam os gestos e comportamentos protagonizados por norte-americanos, por mais que sejam os actos bárbaros de agressão contra um ser humano praticados por norte-americanos, aos olhos do mundo, tudo acaba por ser um bom divertimento, exemplo a seguir ou algo que merece desculpa e perdão. Tudo isso é sempre bem aceite na comunidade internacional, e os artistas são os ditos “ídolos” e imediatamente perdoados são tratados como se fossem um Deus! O perdão e a paixão diabólica por tudo que tenha origem nos EUA são imensuráveis.


Povos que outrora foram "feridos" por eles, hoje devotam uma crença de servo fiel ao serviço dos EUA, seja como “bufos”, seja como clientes assíduos. Para mim, essa ilusão de óptica deve-se ao poderio económico, político e militar que o aparelho governativo dos EUA exerce sobre o mundo. Porém, isso não abarca toda a camada social, dado que os negros norte-americanos continuarão a ser a classe menos favorecida, a marginalizada, a discriminada, a oprimida pelo sistema euro-americano nesse PAÍS MALDITO! Como disse outrora, em relação aos negros brasileiros, os negros nos EUA nasceram (e nascem) numa TERRA BASTARDA. Foram roubados da sua Terra-Mãe ÁFRICA, carregados em navios (negreiros), negociados como cabeças de animais e levados à força, sob tortura e opressão, tratados como escravos e assassinados em diversos pontos de exploração (de algodão, minas diversas, etc.), propriedades do “Reino Unido” e senhores colonos brancos vindos da Europa, conforme o prazer destes últimos. Negros que, com a sua força de mão-de-obra, ergueram milhares de construções, contribuíram fortemente para a produtividade e para a economia em todos os Estados Unidos de América. A revolta de milhões de negros, filhos de África, que se encontram sob regimes racistas e xenófobos, é grande mas não o suficiente, para que pudessem trilhar por um caminho diferente daquilo que é projectado em todos os ecrãs de televisões do mundo.

Em África, espantosamente, as televisões (controladas por criminosos políticos, sem amor à Pátria) fazem questão de colocar no ar o produto mais execrável que corrompe a sua sociedade. No lugar de programas que serviriam os interesses da Nação, em São Tomé e Príncipe, são apresentadas (conforme seja a Televisão ou Rádio Nacional) músicas (videoclips), telenovelas, filmes e séries de Brasil esbranquiçado; músicas, transmissão de jogos de campeonato português (o pior campeonato do mundo) e outros programas desinteressantes e de entretenimento de Portugal (destinado à portugueses espalhados por esse mundo fora); séries e filmes (imorais), músicas (videoclipes), etc., dos EUA. O que é nosso não é sequer por nós conhecido e, criminosamente, o Estado são-tomense “assassina” a divulgação e transmissão dos nossos valores culturais à geração mais jovem… usando para isso as nossas próprias Instituições Públicas.

Onde já se viu, governantes de um país preocupados com a transmissão de programas de carácter de entretenimento (jogos de futebol europeu, telenovelas euro-brasileiras), relativos a um outro Estado, na TVS, em São Tomé e Príncipe, em detrimento de programas de informação, de promoção cultural e educativo ao nosso povo?! Esses governantes têm uma PAIXÃO DO DIABO!


Tenho a noção de que poderei ser processado ou notificado por divulgar este artigo aqui nos EUA, mas não tenciono desistir de exprimir as minhas ideias e as constatações das quais tenho tido o privilégio de presenciar. Tais realidades (sobre ofensas contra negros, acima relatadas) foram igualmente vivenciadas por mim em Paris, por onde, infelizmente, em conjunto com um colega costa-marfinense (“Passé Composé”), passámos por cenas de discriminação racial. Na minha curta estadia em Saint-Étienne – cidade Centro-Leste de França, próxima de Lyon, por exemplo, tive a amarga sorte de ser insultado e de ser gozado pelo meu “prénom”, Jykiti, pelo “nom”, Wakongo, e por ser negro. Nas cidades francesas e europeias, de uma maneira geral, os jovens negros (e berberes – vindos de Norte de África) tendem a responder às provocações de europeus brancos. As suas atitudes, a meu ver, são inconsequentes e ingénuas, porque não é praticando o vandalismo que se será aceite numa sociedade de si já preconceituosa. Os negros foram e continuarão a ser vistos como seus eternos escravos (em África ou não), seres humanos de “nível inferior”, incompetentes, brutos, etc., e que como não podia deixar de ser, os altos dirigentes europeus condenam essa “escumalha” (que mais contribuíram para a construção de infra-estruturas em toda a França e alguns países europeus) por actos “selvagens” e têm questionado a imigração de africanos no seu espaço territorial, em detrimento de cidadãos de Leste europeu (da máfia Russa, Ucraniana, Moldava, Romena, Eslava) ou de euro-brasileiros (militantes Neo-Nazis).

A PAIXÃO DO DIABO É TRAIÇOEIRA E TORNA-SE FATAL PARA A SUA SOBREVIVÊNCIA, NEGRO!

Jykiti Wakongo

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