Friday, September 21, 2007

AKUME NGE UBWE

DEFESA PESSOAL CONTRA OS ANARQUISTAS DE STP

Não há muitos anos atrás, ouvimos relatos e cenários imperdoáveis em que determinados senhores, delinquentes, portadores de certos "poderes", agrediam cidadãos indefesos, sem qualquer tipo de autoridade legal, como o caso do sr. Posser e outros infiéis da nossa praça. O autoritarismo, a anarquia, a arrogância e o sentido de poder de que detêm muitos dos nossos (ex) ministros/as, (ex) directores/as, são inqualificáveis! Esses labregos que usam a humildade dos pobres estudantes, trabalhadores agrícolas, jovens, idosos e crianças para demosntrar o seu poderio político ou económico, devem ser ripostados com veemência. Não passam de oportunistas que durante longos anos (desde 1975) foram saqueando o dinheiro do povo com o propósito de submeter os pobres diabos ao jugo, total dependência, controlo e manipulação. Depois de possuirem indevidamente avultadas somas em contas no exterior, que são fruto de saques selvagens aos cofres do estado, esbanjam de forma abusiva e indiscriminada na Europa com vadias e seus filhos bastardos. Esses infiéis que lideram a tutela dos ministérios, das direcções e empresas públicas e privadas (mulheres e homens que são quadros do estado), que maltratam e gozam do respeito e da humildade dos jovens e da população de uma maneira geral, não devem merecer o repeito de nenhum cidadão. Face a esse tipo de violência gratuita e arbitrária contra os indefesos chegou a hora para tomarmos uma posição mais firme. Após as agressões físicas e psicológicas que esses delinquentes exercem sobre as vítimas, os mesmos acabam por ficar impunes, o que conduz a uma situação de caos na sociedade santomense. Há que tomar medidas preventivas no sentido de pôr termo aos demais autores de tamanha insensatez e má conduta contra os membros da sociedade.


A necessidade básica de sobrevivência do ser humano em cenários de perigo iminente recomenda a que qualquer cidadão que seja atacado por delinquentes que dirigem o nosso país, principalmente, tenha uma forma para se defender dos presumíveis danos corporais de que poderá ser alvo. Em situações de ataques violentos perpetrados pelo agressor a única forma para se defender é impedir ser alvo de ataques. A filosofia da defesa pessoal prima em indicar um percurso que proporciona a qualquer cidadão santomense a capacidade de exercer o direito à vida. Nesse tipo de técnica não existem regras, dado que tem por objectivo possibilitar ao cidadão uma acção em legítima defesa em cenários de violência iminente. Independentemente da condição física, idade ou sexo, essa técnica é objectiva, simples e rápida, embora não se tratando de arte marcial. Visa evitar que o agressor agrida a vítima, o golpe que é desferido alcança o alvo com cerca de dois terços do peso do corpo, que com certeza é muito superior a força muscular do membro superior de qualquer indivíduo que aplica o golpe. A forma como o golpe é "disparado" contra o agressor chega a funcionar como uma mola que quando descomprimida, solta-se. A velocidade atingida durante o "disparo" do golpe mantém-se constante, independentemente da distância, isto porque o este já possui a velocidade máxima. A força aplicada contra o agressor deve atingir pontos sensíveis do corpo e na prática deve ser curta e rápida. O impulso reactivo é facilitado pelo fenómeno surpresa. Portanto, uma defesa pessoal simples de sobrevivência é bastante útil para qualquer cidadão em situação de ameaça ou perigo real. Convém que se apreenda algumas técnicas de artes como a capoeira ou jogo de cacete da nossa terra.


Pelo facto de alguns desequilibrados políticos andarem armados e ameaçarem a comunidade utilizando o seu prestígio de inpunidade e força, tentando fazer o uso e abuso do poder que detêm, infringindo a lei, agindo por conta própria, de forma cobarde, convém estarmos preparados para eventuais abordagens desses potenciais criminosos. Houve cenas pouco simpáticas protagonizadas por Gabriel Costa, que demonstraram de forma evidente a falta de postura intelectual de um cidadão que representava a Nação são-tomense. Dado que ninguém ou merece ou pede para que seja violado, assaltado ou agredido fisicamente, pode-se partir do pressuposto de que quaisquer autores de ataques são os únicos responsáveis pelas agressões e da utilização da volência para dominar, abusar e controlar o outro.

Para terem uma ideia do que foi dito acima, queiram consultar alguns links:
http://defesapessoal.com.sapo.pt/treino_real_em_defesa_pessoal.htm
http://defesapessoal.com.sapo.pt/tecnica_invencivel.htm
http://defesapessoal.com.sapo.pt/pontos_vitais_em_movimento.htm

Quanto ao tipo de curso que devem ser frequentados e as condições de acesso, eis algumas questões e respostas pertinentes (Fonte: Internet):

1. O que é defesa pessoal?
Defesa pessoal é o conjunto de noções de estado de alerta, análise de situações, formas de confrontação verbal, estratégias de segurança e técnicas físicas, que permitem a alguém escapar, resistir ou sobreviver a ataques violentos.

2. A defesa pessoal funciona?
Sim. O treino de defesa pessoal pode aumentar as nossas opções e ajudar a preparar respostas que atrasam, invertem, ou interrompem um ataque. Como qualquer ferramenta, quanto mais se sabe acerca dela, mais informados estamos para tomar uma decisão e para usá-la.

3. A defesa pessoal é uma garantia?
Não. Não existem garantias, quando se fala de protecção pessoal. No entanto, o treino de defesa pessoal pode aumentar as nossas opções/escolhas, e o nosso grau de preparação física e psicológica na matéria.

4. Existe algum curso de defesa pessoal "padrão"?
Não Existem muitos formatos de treino. Os cursos podem ter durações tão curtas como duas horas, e tão longas como oito semanas, ou um semestre. Qualquer que seja o programa, deve ser baseado em maximização de opções, técnicas simples e respeito pelas experiências individuais dos participantes.


5. Existe algum tipo de curso do qual me devo manter afastado?
Só você pode responder a essa questão. Informe-se sobre a filosofia do programa e os antecedentes do instrutor. Observe um treino, se puder, e fale com o instrutor ou com um participante. O instrutor mostra-se conhecedor, e respeitador das suas preocupações? Tem uma duração e horário com a qual pode comprometer-se, e um custo que você pode pagar? Você merece ter todas as suas questões respondidas antes de aceitar frequentar um curso de defesa pessoal.

6. O que é melhor, um instrutor ou uma instrutora?
Para as mulheres, existe uma vantagem em ter uma instrutora como modelo, já que tem experiências similares sobrevivendo como mulher. Cursos só com mulheres tendem a proporcionar um ambiente mais fácil à discussão de assuntos ditos sensíveis. Por outro lado, algumas mulheres sentem que o facto de terem homens como parceiros de treino pode aumentar a sua experiência. A qualidade de um curso depende do conhecimento, atitude e filosofia do instrutor, não necessariamente de ser masculino ou feminino. O aspecto mais importante é o instrutor, seja homem ou mulher, definir o treino para os participantes atento às suas habilidades e características individuais. Sentir segurança e construir confiança são pontos anteriores à aprendizagem, em termos de importância.

7. Tenho de treinar durante anos para aprender a defender-me?
Não. Um curso básico pode proporcionar suficientes conceitos e aptidões para ajudar a desenvolver estratégias de protecção pessoal que poderão depois ser mais desenvolvidos. A defesa pessoal não é treino de artes marciais. Não requer anos de estudo para aperfeiçoamento. Muitas pessoas conseguiram improvisar, impedido com sucesso um assalto, por exemplo, sem nunca terem frequentado um curso de defesa pessoal. É frequente as pessoas praticarem estratégias de defesa pessoal sem terem consciência desse facto!

8. Se uso técnicas físicas de defesa pessoal posso acabar mais magoado?
A primeira questão a responder é o que quer dizer "mais magoado". Sobreviventes de violações abordam com frequência a duração das "feridas" emocionais, que se mantém muito para lá do desaparecimento das "feridas" físicas. Existem estudos que comprovam que uma resposta física em legitima defesa não aumenta o nível de "consequências" físicas, e por vezes até o diminui. Além disso, cooperar com um atacante não oferece nenhuma garantia de evitar uma agressão física brutal, apesar de por vezes acontecer. O propósito de usar técnicas de defesa pessoal é travar ou inverter a "escalada" de uma determinada situação e escapar assim que possível. (...)

9. O que quer dizer "realista"?
Palavras como "mais realista", "melhor", "sucesso garantido", etc, são termos de propaganda. Escolher um curso de defesa pessoal é uma decisão séria e deve ser por isso realizada alguma pesquisa, precedente à decisão. Nenhum programa ou instrutor pode pretender recriar um ataque "real", já que existem tantos cenários distintos, e porque um ataque real pressupõe uma luta sem regras, em máxima força, velocidade e potência, o que seria irresponsável e extremamente perigoso de realizar, no âmbito do programa de um curso de defesa pessoal. Um treino de defesa pessoal responsável pressupõe e requer controlo, na realização de treino com parceiro. É importante que cada participante mantenha o controlo sobre a sua participação nas actividades do curso, e nunca se sinta forçado a participar. (...)


10. Sou demasiado velho? Estou demasiadamente "sem condição física"? E se eu tiver alguma deficiência física?
Você não precisa ser um atleta para aprender a defender-se. Um bom programa é estruturado para se adaptar a qualquer idade e aptidão, e oferece a cada participante a oportunidade de aprender. Cada indivíduo é único e os participantes devem ser capazes e sentirem-se à vontade para discutirem aquilo que considerem ser as suas necessidades na matéria. Alguns programas prevêem classes específicas para grupos específicos.



Nessa matéria, ficou uma pequena ideia de como o povo deve começar a avaliar a atitude dos indivíduos que têm o nosso destino nas mãos. Por enquanto, são aqueles insanos que reinam nas nossas ilhas e que abusam do poder de que detêm e, sem qualquer escrúpulo, zombam da sua sorte. Por isso, chegou o momento para que o pequeno seja protegido. Por favor, não se acanhem perante esses pervertidos, ajam com coragem e determinação que a terra não é só deles e dos seus filhos, é de todos os cidadãos de São Tomé e Príncipe. Quando não forem respeitadas as regras de conduta de um país democrático, e esses selvagens engravatados continuarem a obrigar que lhes tratem por "doutores", não tenham medo, não hesitem, vejam que todos temos o nosso nome, embora não seja do agrado da maioria (gente com o "poder" financeiro e/ou político, e recorde-se: todo o dinheiro que possuem foi furtado ao povo, i.e., é o produto do trabalho de cada um dos pobres que é acumulado num só indivíduo charlatão ou corrupto). Exijam o respeito que merecem e cumpram o vosso dever de cidadão exemplar que o futuro será próspero.

Na lega nge kume bo ubwe fa!

Jykiti Wakongo

3 comments:

Anonymous said...

Ora viva, Sr. Jykiti!
Achei o blog um bocado diferente dos que conheço. Portanto, tem muiutos temas interessantes e considero ser uma excelente iniciativa da sua parte. Você está de parabéns! Julgo que este blog vai mexer muita água...
Quanto ao tema em questão, tenho apenas a dizer que muitos dos governantes e gente com poder têm armas em casa e exibem como forma de intimidar o "pequeno". Outros, porém, chegam mesmo a agredir de forma gratuita os cidadãos que procuram o pão de cada dia para as suas famílias. É evidente que surgem algumas situações pontuais em que o cidadão não cumpre com o seu dever, mas aí tem órgãos competentes para resolver essas falhas. Não competirá a um sr. do poder agir como agente da lei. Por isso, acho que o cidadão deve estar preparado para contrariar esse tipo de comportamento menos elegante por parte desses dirigentes.

Cando

Anonymous said...

Sobre a agressão do senhor Posser ao Procurador Geral da República, não tenho conhecimento, só sei que ele invadiu o gabinete e destruiu os bens materiais de escritório. Uma situação também lamentável.

Por acaso, ouvi um relato de agressão há muitos anos atrás, contra um deficiente físico que defecava num local público, por parte do senhor Gabriel Arcanjo Costa, que usou as suas próprias mãos para fazer justiça. Queria vê-lo a dar porrada a todos os que defecam e urinam nas praias e instalações públicas, como no Liceu Nacional, etc...

Celso Sousa

Anonymous said...

Lembro-me, sim... o nome desse político que foi embaixador de S.Tomé e Príncipe, em Lisboa, e também primeiro-ministro do PCD de Miguel Trovoada, que ameaçou o deficiente com arma de fogo e agrediu-o fisicamente é Gabriel Arcanjo Ferreira da Costa. Se eu fosse aquele homem, não sossegava enquanto não fosse para mato fazer uma boa RAZA para esse cobarde.
Mé Xinhô